sexta-feira, 5 de março de 2010

Os culpáveis som outros


Polo seu interesse reproduzimos o artigo de opiniom de David Alonso publicado em Cubainformación há dias. Nele o autor reflexiona, entre outras cousas, sobre a morte de Orlando Zapata, as faces do imperialismo e a "dissidência" e a manipulaçom mediática.


Os culpáveis som outros


O imperialismo atinge, em ocasions, algum de seus objectivos. A morte de um encarcerado “dissidente” cubano que se encontrava em greve de fame é, sem dúvida, toda uma notícia que proporcionará aos bilderberg um novo pretexto com o que seguir justificando sua agressom contra Cuba ante a, maioritariamente, desinformada opiniom pública mundial.
Todo mundo deveria conhecer que os chamados “dissidentes” nom respondem a necessidades do povo cubano, e sim a necessidades do governo dos Estados Unidos. O governo norte-americano faz público todos os anos o orçamento de dezenas de milhos de dólares destinados a subverter a ordem política, económico e social estabelecida em Cuba. Actualmente, os EUA viola as regulaçons estabelecidas pola Uniom Internacional de Telecomunicaçons e o Direito Internacional ao invadir o espaço radiofónico de Cuba mediante transmissons ilegais de rádio e televisom a partir do território norte-americano. Com isso trata de alentar a emigraçom ilegal, incitar à desobediência civil e tergiversar a realidade cubana de maneira malintencionada. Algumas vezes, em algum caso isolado como no caso que nos ocupa, lamentavelmente o conseguem.
Quantos inocentes ao longo da história nom teram sacrificado as suas vidas por defender causas que julgavam legítimas e que nom o eram realmente? Quantos manipulados e, portanto, inocentes soldados assassinaram alegremente quem segundo eles representava o mal? Quantos nom descobririam mais adiante que tinham sido enganados? Cada dia suicidam-se 17 veteranos norte-americanos. Actualmente o número de suicídios entre os veteranos da guerra do Iraque e Afeganistam excede o número de mortos em combate.
É altamente desalentador escuitar certas afirmaçons feitas por jornalistas em Rádio Nacional de Espanha com motivo da morte do cidadam cubano. No programa matinal do passado 24 de Fevereiro todos os comentadores afirmaram categoricamente que Cuba era a única ditadura da América Latina e que a situaçom nos seus cárceres é tam dura que os alguns presos tiram o sangue dos seus corpos para fazerem morcelas para comer. Literalmente.
Estes jornalistas com tam alta responsabilidade informativa deveriam aprofundar na questom cubana e outras tantas questons com o fim de que ninguém possa os qualificar como ignorantes presuntuosos. Se o fizessem algum dia, chegariam a conhecer o extraordinário, democrático e participativo sistema eleitoral vigente em Cuba e que a maioria ocidental desconhece.
Com algumha dose de humildade e mente aberta talvez estes jornalistas se interessassem, por exemplo, em informar sobre os 1.200 colombianos assassinados nestes últimos anos, bem como das centenas de milhares de dissidentes políticos colombianos exilados polo mundo que fogem de umha morte segura e extrajudicial no seu país.