quinta-feira, 4 de março de 2010

Comunicados cubanos respostam à guerra mediática contra a Revoluçom Cubana tras a morte de Orlando Zapata


Dada a guerra mediática começada contra Cuba tras a morte de Orlando Zapata Tamayo, a Brigada Galega Fuco Gomes acha de grande interesse reproduzir estes dous comunicados cubanos emitidos a respeito de toda a polémica criada e que ajudam a compreender melhor esta avalancha de desprestígios contra Revoluçom Cubana.


O que ocultam os meios internacionais: quem era Orlando Zapata

Orlando Zapata Tamayo, de 42 anos, nom faz parte dos mercenários que foram julgados em março do 2003 (nom é um dos 75).
Cumpria umha sançom conjunta de privaçom de liberdade de 25 anos, após ter sido sancionado em 2004, a três anos, por Desordem Pública, Desacato e Resistência. O seu historial é o de um delinquente comum.
Desde julho de 1990, foi processado e condenado em reiteradas ocasions por delitos comuns, entre eles por Alteraçom da Ordem, Danos, Resistência, dous cargos de Fraude, Exibicionismo Público, Lesons e Posse de Armas Brancas. Já em cumprimento da sançom de privaçom de liberdade, foi sancionado várias vezes por Desordem em Estabelecimento Penitenciário e Desacato.
No 2001, vincula-se à contrarrevoluçom, contactado entre outros mercenários por Oswaldo Payá Sardiñas e Marta Beatriz Roque.
No 2003, entra novamente em prisom e a partir de entom protagoniza várias acços violentas nela, agredindo fisicamente servidores públicos penitenciários. Negou-se em reiteradas ocasions a consumir os alimentos do penal e só consumia os alimentos que recebia dos seus familiares.
Declarou-se em greve de fame a 18 de Dezembro de 2009, negando-se a receber assistência médica. Nom obstante, foi transladado primeiramente ao Posto Médico do penal, posteriormente, ao Hospital Provincial da cidade de Camaguey, e depois ao Hospital Nacional de Reclusos de Havana.
Em todos os lugares, foram-lhe realizados estudos clínicos e oferecida toda a assistência médica necessária, incluída terapia intermédia e intensiva e alimentaçom voluntária por via parenteral (endovenosa) e enteral (mediante levim) e foram-lhe permitidos todos os medicamentos e tratamentos necessários até o seu falecimento, o qual foi reconhecido pela própria mae.
A 3 de Fevereiro, apresentou febre que desapareceu em 24 horas. Posteriormente, foi-lhe diagnosticada umha pneumonia que se tratou com os antibióticos e procedimentos mais avançados. Ao comprometerem-se ambos pulmons, foi assistido com respiraçom artificial até a sua morte.
Após a entrada dele ao estabelecimento penitenciário, a mae de Zapata Tamayo, Reyna Luisa Tamayo, ligou-se a actividades de grupos contrarrevolucionárias, pelas quais recebia dinheiro de organizaçons contrarrevolucionárias que agem em território dos Estados Unidos, como a Fundaçom Nacional Cubano Americana.

Declaraçons do Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Raúl Castro Ruz, sobre o falecimento do recluso Orlando Zapata Tamayo, Mariel, 24 de Fevereiro de 2010

Lamentamo-lo muito.
Foi condenado a três anos mas no cárcere cometeu delitos, incrementou-se-lhe a sançom. Depois, levou-se-lhe aos nossos melhores hospitais. Morreu, lamentamo-lo muito.
Infelizmente, nesta confrontaçom que temos com os Estados Unidos, temos perdido milhares de cubanos, sobretodo vítimas do terrorismo de Estado. Entre mortos e discapacitados, têm sido ao redor de 5 mil, sem contar outros milhares de feridos que chegaram a se restabelecer, incluindo diplomátic@s que foram também assassinados no estrangeiro e incluindo desaparecidos em outros países.
No dia que os Estados Unidos decidam conviver em paz connosco, acabaram-se todos esses problemas e superaremos muitos outros problemas. Singelamente temos que nos habituar a viver respeitando-nos uns aos outros.
Eles dizem que querem discutir connosco e estamos dispostos a discutir com o governo norte-americano todos os problemas que queiram; repeti três vezes, no Parlamento, todos, todos, todos. As discussons nom as aceitamos se nom forem em absoluta igualdade de ambas partes. Eles podem indagar ou perguntar de todas as questons de Cuba, mas nós temos direito de perguntar de todos os problemas dos Estados Unidos.
Nom reconhecemos a nenhum país, por poderoso que for, nem a um conjunto de países como poderia ser a Uniom Europeia, direito a se imiscuir em nossos assuntos internos. Nom obstante, estamos dispostos a discuti-lo tudo.
Em meio século, aqui nom assassinamos ninguém, aqui nom se torturou ninguém, aqui nom se produziu nenumha execuçom extrajudicial. Bom, aqui em Cuba torturou-se, mas na Base Naval de Guantánamo, nom no território que governa a Revoluçom.